Memórias
da Cidade, garantidas
no
centenário
Sebastião de Almeida Pinto
Dos dois livros que foram
editados por ocasião do Centenário de Botucatu, um deles, o do médico e
vereador Sebastião de Almeida Pinto nasceu de uma palestra
proferida no antigo IECA. Como ele mesmo disse, baseou seus
relatos nas memórias de seu avô materno Cap. José Paes de Almeida, de
seu pai Sebastião Pinto da Conceição (tabelião por 50 anos) e de seu
tio João Bethlem Moreira, também escrivão de polícia, escrivão de paz e
tabelião, na época aposentado. Tinha subsídios preciosos, dentro da
família.
Depois disso iniciou uma
série de artigos pelo jornal Folha de Botucatu, e
arrematou, logo no primeiro deles: "Graças à generosidade dos bons
amigos da Comissão Executiva do 1º Centenário de Botucatu, estas
crônicas,
oriundas de uma conversa fiada, vão dar origem a um livro..." Estava
começando
a escrever "No Velho Botucatu".
O Segundo livro foi o fabuloso
"Achegas para a História de Botucatu", do consagrado escritor
botucatuense Hernâni Donato. Deste livro, construído com base em
pesquisas nos
papéis do arquivo do Estado e nos arquivos (dispersos) do município,
como
também, dos jornais locais, saíram duas edições naquela época... Era a
realização de um sonho do jovem romancista Hernâni, que já em 1947
lançara,
pelas páginas do Jornal Folha de Botucatu, uma "Campanha de Recuperação
da Memória Histórica". Em 1952 a primeira edição do
"Achegas..." já estava pronta. No prefácio dela (maio de 1953) ele
relata: "Agradecimentos especiais são devidos ao prefeito Emílio
Peduti, que assegurou o necessário apoio da municipalidade à publicação
deste volume; ao vereador doutor Sebastião de Almeida Pinto, que se
animou a
apresentação do respectivo projeto de auxílio; aos membros das várias
comissões da Câmara Municipal que bem entenderam a finalidade deste
trabalho e
a todos os vereadores presentes à sessão de 28 de outubro de 1952, na
qual,
por unanimidade foi aprovada aquela concessão".
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