Nasceu em Guaratinguetá em 1883.

Formou-se em música pelo Instituto Nacional de Música (RJ), tendo obtido a medalha de prata de sua turma. No Instituto foi contemporâneo de Heitor Villa-Lobos e discípulo de Francisco Braga. Conforme lembrou certa vez o Maestro Samuel Kerr, “era considerado o melhor aluno de F. Braga”.

Diplomou-se professor na Escola Normal Caetano de Campos (SP), onde estudou com João Gomes Jr., com quem aprendeu a valorizar o canto orfeônico no ensino da música.

Em 1919, tornou-se catedrático de música, por concurso, da Escola Normal de Botucatu, onde fundou o Orfeão das Normalistas, que se projetou no Estado de São Paulo, na década de 1930.

Em 1931, dirigiu a passagem por Botucatu da Caravana Artística Villa-Lobos, que, contou ainda com as presenças dos pianistas João Souza Lima e Lucila Villa-Lobos.

Em 1934, organizou a homenagem a João Gomes Jr. no Colégio dos Anjos da mesma cidade e, em 1939, esteve à frente das festividades que concederam a Francisco Braga o título de cidadão botucatuense. Nessa ocasião, ensaiou um conjunto coral com 3000 estudantes e passou a batuta ao Mestre no dia da execução.

Além do "Hino da Escola Normal de Botucatu" (1923), compôs, entre outras músicas, a valsa "Saudade" (1921), "Canto da Verônica" (1923), "Hino dos Estudantes" (1933), com versos do Padre José Melhado de Campos, as canções brasileiras “Recompensa” (1934) e “Onde está a ilusão?” (1935) e o "Canto da Paixão - As Sete Palavras" (1939), gravado em CD no Espaço Cultural da CPFL em Campinas, sob a regência do Maestro Henrique Lian, em 2007.

Morreu em 1947, quando cogitava fundar em Botucatu um Conservatório Dramático e Musical.



 
 
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